No interior de toda mulher jaz uma mendiga lésbica e uma coelhinha da Playboy, coexistindo semi-pacificamente.
A tendência a manifestar social e fisicamente a mendiga ou a coelhinha depende do seu grau de satisfação psico-econômico-cultural. Destarte, a balança psico-somática pende mais para um lado ou para o outro conforme a circunstância existencial na qual a mulher se encontra naquela fase de sua vida e... ciclo menstrual.
Simples: mulher vestindo casado de lã velho, sem maquiagem e salto alto, andando sem rebolar, reclamando das estrias, celulite e varizes, dor no joelho, de já ter feito trinta anos e tem dúvidas quanto à fidelidade do namorado, está sob o efeito "mendiga lésbica". A fêmea que faz o seu saco formigar, tem aquela cintura e bunda monumentais, manifesta de forma clara publicamente que ali só entra o seu pênis, que tem certeza que nenhuma puta do mundo te satisfaz como ela o faz, tem uma super auto-estima, é bem-sucedida e te chama de Deus toda vez que o vê, está sob o efeito "Coelhinha da Playboy".
O resto ? Bem... o resto é retórica tecnocrática, falso moralismo, ignorância sistêmica, perspectiva cosmopolita silvícola, ou tudo isso combinado em diferentes pesos e proporções, dependendo do humor, salário e cultura do cidadão.
Lambidas no badalo.
Cordialmente,
Eletricista.
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